sábado, 22 de janeiro de 2011

"Caixeira, eu já vou-me embora. De vocês, levo saudade; para todas, vou deixando laços fortes de amizade"

Aproveitando o espaço, lá vai um post especial para lembrar das queridas amigas e colegas que saíram do Grupo Afrodites.

(Foto de Carol Sopas)
Já passaram, em outras épocas, pela nossa miscelânea musical, figuras como Suellen Aragão, Eva Pomme e Hérika Fernandes, pessoas com as quais convivemos logo no início do trabalho e que contribuem com o grupo até hoje.

Recentemente, integrantes que participaram da fase de maior produção (2009/2010) alçaram outros voôs: Talita Cavalcante, multi-instrumentista, que arrasa em todos os instrumentos que toca e sempre ultrapassa limites, fazendo da música um campo em construção (ela é do tipo multiuso, sabe?) e Camila Reis, flautista e cantora, que trouxe para Afrodites a inserção do naipe de sopro e um crescimento musical significativo. Ambas são compositoras e o nosso show sempre é abrilhantado por algumas de suas construções, como “Sereiá” de Camila Reis e “Krikati k'apor”, “Deixa o rio correr” e “Maguinha Cajuína” de Talita Cavalcante.

(Foto de Guto Cortes)
Por motivos de agenda, ambas precisaram se afastar de Afrodites. Quem quiser sacar o trabalho delas pode ver o myspace da cantora Rosa Reis, www.myspace.com/rosareis, assistir shows do Bambaê de Saia, entre outros.

Aproveitem pra ver nossos vídeos no youtube, 



Atualmente, o Grupo Afrodites é formado por Cris Campos, Camila Cutrim, Camila Pinto, Fernanda Branca, Fernanda Preta, Jânia Lindoso, Rebeca Alexandre e Tieta Macau. 
Produtora de Palco: Marianne Serra.

Por Camila Pinto Boullosa, integrante do grupo.

Tô me guardando para quando o carnaval chegar...

Aê galera, saravá.

No post anterior tem um pequeno histórico do que nós somos, o que pretendemos e o que fazemos. Para quem ainda não teve oportunidade de nos conhecer, somos uma banda de 8 mulheres e temos a percussão como carro-chefe, mesclando música regional com diversas vertentes, como o samba, o jazz, o rock e o bolero, entre tantos outros ritmos. Já temos 3 anos de trajetória, com shows importantes, parcerias, muita diversão e, principalmente, muita criação musical.

Durante os próximos meses não faremos apresentações. Passamos por algumas mudanças e novas ideias estão surgindo, uma delas é aproveitar melhor esse espaço que foi criado em outubro de 2010: o blog. Pretendemos atualizar sempre e sempre, contando nosso dia a dia, mostrando nossas músicas e postando nossas pesquisas também.

Por agora, estamos frequentando a Escola de Samba Flor do Samba, levantando o histórico do Grêmio Recreativo, conversando com as pessoas mais antigas da comunidade, vendo os sambas mais importantes e entendendo o enredo que a Escola vai levar para a Passarela do Samba em 2011. O tema será “Missão cumprida, a estrela brilha no universo da alegria”, um apanhado sobre a vida de Djalma Campos, jogador de futebol e político nascido em Viana, no Maranhão,  que morou no Desterro (bairo de São Luís onde está localizado o barracão da Flor do Samba) desde criança, ele faleceu em 2009. (Saquem aqui http://vianensidades.blogspot.com/2011/01/flor-do-samba-vai-homenagear-djalma.html)

Ainda pesquisando sobre o carnaval, vamos também visitar o Bloco Carnavalesco Os Fuzileiros da Fuzarca, o mais antigo de São Luís, criado em 11 de fevereiro de 1936. Formado pela velha guarda do samba no estado, Os Fuzileiros tem uma musicalidade própria, usando instrumentos como surdo, tarol de mão, pandeiro, ganzás, ritinta, cavaquinhos, cabaça e cuíca, eles traduzem e reproduzem o ritmo e o som dos antigos carnavais. “Eles são o museu vivo do carnaval maranhense”, como comentou Nívia Saraiva no documentário que você pode assistir aqui: 


Fora essa pesquisa em grupos riquíssimos da brincadeira carnavalesca do Maranhão, estamos também amadurecendo mais uma edição do “Eita piquena arteira!”, evento que promovemos no ano passado em comemoração ao Dia da Mulher. A ideia é juntar em um mesmo espaço trabalhos de mulheres de todas as áreas artísticas, pintoras, atrizes, musicistas, cineastas, fotógrafas, enfim, fazer uma grande festa onde a mágica que só a arte proporciona é produzida por mulheres. 

I "Eta piquena arteira" no Laborarte, em março de 2010 (Fotógrafo: Marcos Gatinho)

I "Eta piquena arteira" no Laborarte, em março de 2010  (Fotógrafo: Marcos Gatinho)
É isso aí, estamos reorganizando nossos instrumentos, construindo músicas, pesquisando, movimentando... Contamos com os comentários de vocês com sugestões, troca de som e coisa e tal.

Por Camila Pinto Boullosa, integrante do grupo.